MAIS UMA EDIÇÃO DE DIRETRIZES!
Altas temperaturas anunciaram a
chegada deste mês. Novembro de todos os santos, tempo de ação de graças, Dia de
Finados, fim do ano litúrgico, marcando a homenagem à majestade de Cristo,
servo a reinar em nosso meio.
De forma especial, nesta época,
a comemoração dos fiéis defuntos sempre me chamou a atenção. Bonito perceber
quão fraca é a morte diante da força da saudade e da esperança. Percebo neste
dia não a tristeza da ausência provocada pela dor da partida, mas a
ressurreição promovida pelo poder da saudade, força que através de lembranças
traz à vida aqueles que amamos. Assim, o Dia de Finados
torna-se o dia do amor, porque amar é sentir que, de certa forma, o outro nunca
morrerá, pois está imortalizado na mente e no coração. É experimentar a
presença de quem se ausentou, antecipar a alegria do reencontro enquanto se
vive a ânsia da espera.
As famílias mais tradicionais
peregrinam aos cemitérios de uma forma carinhosa. É numa maneira simbolicamente
concreta de prestar suas homenagens aos seus entes queridos. Comoção, alegria e
lágrimas se misturam em sentimentos pontilhados de certezas e expectativas.
Esta tradição de rezar pelos
falecidos já estava presente nos cristãos do século II, quando iam visitar os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram.
No século XIII esse dia anual passou a ser comemorado em 2 de novembro,
porque 1º de novembro é a Festa de Todos
os Santos.
O Dia de Todos
os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram
canonizados. O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são
lembrados na oração.
Assim,
entre despedidas e abraços, flores e saudades, risos e lágrimas ficamos por aqui,
desejando um santo e abençoado mês para todos! Boa leitura de Diretrizes! Até a próxima edição!
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