sábado, 25 de agosto de 2012

Reflexão


SEMINÁRIO DIOCESANO REALIZARÁ A X SEMANA TEMÁTICA

De 1º a 5 de outubro o Seminário Diocesano Nossa Senhora do Rosário realizará a X Semana Temática Filosófica com o tema “A filosofia medieval e seus reflexos no pensamento ocidental”. As informações podem ser obtidas pelo e-mail semanatematica2012@gmail.com e pelo telefone (33) 3321-2824.




Arte e Cultura


CONCEIÇÃO DE IPANEMA RECEBERÁ O CIRCUITO CULTURAL NO DIA 28


Conceição de Ipanema receberá o Circuito Cultural Arte entre Povos pela segunda vez. O evento ocorrerá nos dias 28, 29, 30 e 31 de agosto. Uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e a Escola Estadual Governador Juscelino Kubitschek possibilitou acolher os artistas do Circuito mais uma.
Nos dias 29 e 30, durante a manhã e a tarde haverá oficinas em três escolas. Já no dia 31, as oficinas serão abertas à comunidade. As noites dos dois primeiros serão reservadas para as apresentações musicais. Os Grêmios Estudantis e artistas locais acolherão os oficineiros e artistas apresentando um pouco da cultura local.
Em preparação ao acontecimento do Circuito, está sendo desenvolvido na rede municipal de ensino o projeto “América Latina”. Os professores de espanhol e de geografia ajudarão os alunos a conhecerem mais a América Latina.
As atividades do Circuito Cultural serão conduzidas pelos cantores argentinos Pablo Fernandez e Gabo Sequeira, pelo cantor chileno Felipe Aranda, pela cantora cubana Ilén de la Cruz e pelos artistas plásticos cubanos Adela Figueroa e Francisco Rivero, e escritor gaúcho Bolívar Almeida.

Artigos de Dom Paulo:


 
O GRITO DOS EXCLUÍDOS

Dom Paulo Mendes Peixoto*

O Grito é uma manifestação autenticamente popular, que engloba pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais, onde todos devem estar comprometidos com a causa das pessoas excluídas. É uma mobilização que denuncia os modelos políticos e econômicos que causam exclusão social, trazendo consequências de sofrimento para muitas pessoas.
É forma de tornar público o rosto desfigurado da sociedade que clama por uma política de inclusão social de valorização dos cidadãos. Essa manifestação, que não é um movimento e nem uma campanha, acontece no dia 7 de Setembro, Dia da Pátria. Constitui-se num espaço popular e de participação livre, mas todos motivados pelo anseio de mudanças na sociedade.
A forma de manifestação pode ser diversa, dependendo da realidade da comunidade. Podem ser por atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários, blocos na rua, caminhadas etc. É espaço de convergência em que vários atores sociais se reúnem para protestar e propor caminhos novos. Acontece no dia da Independência, da soberania nacional, em que a participação deve ser expressão de cidadania consciente e ativa da população.
O Grito dos Excluídos teve sua origem nas ações do Setor Pastoral Social da CNBB, principalmente a partir da Campanha da Fraternidade de 1995, que abordava o tema que falava da Fraternidade e dos Excluídos. Ele veio também como fruto da 2ª Semana Social Brasileira, que abordava o tema: Brasil, alternativas e protagonistas.
Podemos dizer também que é um grito, sufocado pelas realidades contemporâneas, que vem a público, com a participação de diversos setores influentes da sociedade e revela uma forte reação das entidades inconformadas e contra um sistema de mercado que gera massas enormes de excluídos, de desemprego, miséria e violência.
Não basta celebrar uma Independência tida como politicamente formal. Supõe soberania da nação com políticas públicas que favoreçam as classes mais sofridas, como ainda relações solidárias e justiça social. Assistir a desfile de armas é muito fácil, mas é preciso propor um patriotismo que seja positivo e que abra caminho para parcerias que libertem as pessoas de sistemas opressores.

*Arcebispo de Uberaba

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Saúde de dom Hélio:


 
Cúria diocesana de Caratinga
Praça Cesário Alvim, 172 – Cep 35300-036
Fones: (33) 3321-4600/3321-2283
CARATINGA - Minas Gerais – Brasil
curiadiocesanacaratinga@hotmail.com


Nota sobre o estado de saúde de dom Hélio Gonçalves Heleno

Dom Emanuel Messias de Oliveira, bispo diocesano de Caratinga, informa aos órgãos de imprensa regionais e à comunidade em geral que seu antecessor, dom Hélio Gonçalves Heleno, de 77 anos, segue internado no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em Caratinga.
Dom Hélio Gonçalves Heleno deu entrada no Hospital às 23h30 de quinta-feira, 16 de agosto, para o tratamento de uma pneumonia. No dia seguinte, foi encaminhado para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), onde se encontra até o momento.
Segundo informações médicas, o quadro clínico do bispo emérito nesta segunda-feira, 20 de agosto, é ainda grave, necessitando de aparelhos para a realização das atividades pulmonares, entre outras complicações.
Confiantes na ação de Deus, pedimos orações a todos.

Caratinga, 20 de agosto de 2012

Dom Emanuel Messias de Oliveira
Bispo diocesano

domingo, 5 de agosto de 2012

Pocrane em festa

PARÓQUIA DE POCRANE REALIZA MISSA DA COLHEITA

No dia 22 de julho, a paróquia de Pocrane celebrou a Missa da Colheita realizada na comunidade São Benedito. A missa contou com a participação de fiéis de todas as comunidades da Paróquia, além de vários visitantes.





A liturgia ficou dinamizada por vários momentos de apresentações simbólicas bem criativas, que ajudaram a aprofundar o clima da celebração.  O pe. Elias destacou em sua homilia, a importância da Missa da Colheita, um costume vindo do povo judeu em agradecimento a Deus pelos frutos da Terra.

No final, todos participaram do momento de confraternização e partilha.

Padroeira do Chalé

NO PRÓXIMO DIA 16, CHALÉ CELEBRARÁ SUA PADROEIRA


Artigos: Mutum (III)

 
É HORA DE MUDAR! Mudar o quê?

"Vivemos numa época em que somos orientados ao individualismo e ao subjetivismo, inclusive na fé. É comum ouvirmos pessoas afirmarem que têm fé mas não religião; ou que creem em Deus mas não querem pertencer a nenhuma Igreja. Como se Deus fosse apenas um produto a mais, não essencial mas descartável. Tendo consciência do valor e do significado da adesão pessoal a Jesus, não podemos professar e praticar a fé de forma coerente se não o fizermos em comunidade. Mas em que comunidade? Na comunidade Igreja, presente nas diversas dioceses e igrejas particulares e concretizadas nas paróquias. Daí a necessidade de renovação da estrutura paroquial, fazendo dela um espaço de acolhida, de solidariedade, de fraternidade, de vivência da fé.
Enquanto nossas comunidades continuarem a ser apenas "ajuntamentos" de pessoas, em que terminada a atividade pastoral cada um vai para o seu canto, não seremos a família de Deus inaugurada por Jesus. A paróquia é chamada a ser uma "rede de comunidades", onde os batizados participam de comunidades eclesiais de base, de grupos de reflexão, de grupos de famílias, entre outros. Se não houver alegria em participar da vida comunitária é porque estamos fazendo da fé um produto para mero consumo".

Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2011-2015
Organização: Pe. Silas de Paula Barros
Paróquia de São Manoel

Artigos: Mutum (II)

SER CRISTÃO NA COMUNIDADE

1. Vida de comunhão profunda com o ministério do Cristo Missionário. A vocação missionária pressupõe um chamado íntimo e radical por parte do Mestre a uma pessoa, transformando a sua vida e empenhando-a na Missão. "A minha vida é Cristo" dizia São Paulo (Fl 1,21).
2. Amor e sintonia com a Igreja. O missionário sabe sofrer por ela. "Até agora passamos fome e sede, frio e maus tratos" (1 Cor 4,11-14). Todo missionário deve estar disposto a doar a própria vida.
3. Caridade Apostólica. O missionário imita o Bom Pastor: ternura, disponibilidade, perdão, serviço, respeito, ética, cuida das ovelhas quebradas...
4. Amor universal. O missionário não faz distinção entre bons e maus, entre os de perto e os de longe: Ele é um irmão universal, respeitador das diferentes culturas e religiões.
Os missionários que têm esta espiritualidade:
a) Vivem e confiam no Espírito Santo;
b) Anunciam o Evangelho com franqueza e perseverança;
c) Sabem ler os "sinais dos tempos". Abrem novos horizontes à Missão;
d) Sabem transformar as dificuldades em novas oportunidades de evangelização;
e) São cheios dos gestos humanos, fraternos, acolhedores, éticos, respeitadores das pessoas, valorizam a inclusão social e são humildes no exemplo do Cristo.
f) Falam de qualidades, valores, de travessia, de deserto, e são verdadeiros samaritanos diante das dificuldades e desafios.
g) Valorizam as pessoas em sua condição concreta: crianças, homens, mulheres, doentes, excluídos, pecadores...
Vamos construir pessoas na nossa missão de ser cristão, pessoas que encontrem a felicidade de viver, olhando para o futuro com esperança. Todo ser humano é um ser inacabado, mas com grandes possibilidades de crescimento.
Paróquia de São Manoel
Pe. Silas de Paula Barros

Artigos: Mutum (I)

PARÓQUIA DE SÃO MANOEL FAZ REFLEXÃO COM AS LIDERANÇAS: DOCUMENTO DE APARECIDA

A opção preferencial pelos pobres e excluídos

391. Dentro desta ampla preocupação pela dignidade humana, situa-se nossa angústia pelos milhões de latino-americanos e latino-americanas que não podem levar uma vida que responda a sua dignidade. A opção preferencial pelos pobres é uma das peculiaridades que marca a fisionomia da Igreja latino-americana e caribenha. De fato, João Paulo II, dirigindo-se a nosso continente sustentou que converter-se ao Evangelho para o povo cristão que vive na América, significa revisar todos os am­bientes e dimensões de sua vida, especialmente tudo o que pertence à ordem social e a obtenção do bem comum.
392. Nossa fé proclama que Jesus Cristo é o rosto humano de Deus e o rosto divino do ho­mem218. Por isso, a opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para nos enriquecer com sua pobreza219. Esta opção nasce de nos­sa fé em Jesus Cristo, o Deus feito homem, que se fez nosso irmão (cf. Hb 2,11-12). Ela, no entanto, não é exclusiva, nem excludente.
393. Se esta opção está implícita na fé cristológica, os cristãos, como discípulos e missionários, são chamados a contemplar nos rostos sofredores de nossos irmãos, o rosto de Cristo que nos chama a servi-lo neles: Os rostos sofredores dos pobres são rostos sofredores de Cristo220. Eles desafiam o núcleo do trabalho da Igreja, da pastoral e de nossas atitudes cristãs. Tudo o que tenha relação com Cristo, tem relação com os pobres e tudo o que está relacionado com os pobres reivindica a Jesus Cristo: “Quando fizeram a um destes meus irmãos menores, fizeram a mim” (Mt 25,40). João Paulo II destacou que este texto bíblico ilumina o mistério de Cristo” 221. Porque em Cristo, o maior se fez menor, o forte .se fez fraco, o rico se fez pobre.
394. De nossa fé em Cristo nasce também a solidariedade como atitude permanente de encontro, irmandade e serviço. Ela há de se manifestar em opções e gestos visíveis, principalmente na defesa da vida e dos direitos dos mais vulneráveis e excluídos, e no permanente acompanhamento em seus esforços por serem sujeitos de mudança e de transformação de sua situação. O serviço de caridade da Igreja entre os pobres "é um campo de atividade que caracteriza de maneira decisiva a vida cris­tã, o estilo eclesial e a programação pastoral”.
395. O Santo Padre nos recorda que a Igreja está convocada a ser advogada da justa e defensora dos pobres223 diante das intoleráveis desigualdades sociais e econômicas” 224, que “clamam ao céu225. Temos muito que oferecer, visto que não há dúvida de que a Doutrina Social da Igreja é capaz de despertar esperança em meio às situações mais difíceis, porque se não há esperança para os pobres, não haverá para ninguém, nem sequer para os chamados ricos” 226. A opção preferencial pelos pobres exige que prestemos especial atenção àqueles profissionais católicos que são responsáveis pelas finanças das nações, naqueles que fomentam o emprego, nos políticos que devem criar as condições para o desenvolvimento econômico dos países, a fim de lhes dar orientações éticas coerentes com sua fé.
- De que forma as lideranças de nossas comunidades estão vivendo a opção preferencial pelos pobres e excluídos?
Pe. Silas de Paula Barros