quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Semana da Padroeira 2012


CONCEIÇÃO DE IPANEMA CELEBRA NOVENA EM HONRA DE SUA PADROEIRA

De 30 de novembro a 8 de dezembro, a paróquia de Conceição de Ipanema celebra novena em honra à sua padroeira, Nossa Senhora da Conceição.  A programação consta da visita de vários padres com missas todos os dias às 19 horas e 30 minutos. O encerramento, com grande solenidade, será dia 8, próximo sábado.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Símbolos da JDJ na forania



Setor Juventude



Pe. Moacir, Coordenador Diocesano do Setor Juventude, Representa Diocese no Encontro Nacional dos Assessores das Pastorais Juvenis em Brasília – DF

Entre os dias 29 de novembro a 02 de dezembro de 2012, aconteceu, em Brasília (DF), o Encontro Nacional dos Assessores das Pastorais Juvenis. Este encontro reuniu 350 participantes e contou com a presença do cardeal Stanisław Rilko, presidente do Pontifício Conselho para os Leigos. Os assuntos principais foram a Jornada Mundial da Juventude, JMJ Rio 2013, a Semana Missionária e o projeto de evangelização da juventude pós-Jornada.
No primeiro dia do encontro a assessora do Setor Universidades, irmã Maria Eugênia Lioris Aguado, foi convidada a dar um depoimento na primeira mesa temática do encontro: “A realidade da fé no mundo universitário”. A assessora salientou a importância da Igreja na ação evangelizadora organizada e articulada. Entre os desafios que apresentou, irmã Eugênia destacou a “necessidade de estar presente, saindo do anonimato, todos aqueles que estudamos, trabalhamos ou temos alguma ligação com a Universidade; procurando uma ação organizada que dê sensibilidade às ações ainda discretas e desarticuladas em muitas dioceses. Nossa ausência começa a incomodar, e isso é um sinal de esperança para todos aqueles que acreditamos na importância de estar nestes ambientes de influência, como é a academia”, frisou.
Finalmente, a assessora exortou a todos os presentes a trabalhar juntos. “Vamos deixar um pouco os eventos, atividades, e ir ao cerne da nossa ação evangelizadora ‘voltarmos ao ser’, à escuta da juventude, à pessoa, ao acompanhamento. O Evangelho foi de minorias, e a Pastoral Universitária é formada por minorias”.
O segundo dia, a reflexão sobre a pós-Jornada centrou-se na pesquisa feita nos Regionais em torno das linhas de ação do Documento 85 da CNBB (Evangelização da Juventude - Desafios e perspectivas pastorais), onde se apresentaram sete avanços e dez desafios.
O terceiro dia foi marcado pela presença do cardeal Rilko. A palestra dada por ele foi: “O legado da JMJ para a Pastoral Juvenil das dioceses”. Segundo o cardeal, “cada JMJ nos relembra que a Pastoral Juvenil é o motor da Pastoral de toda a Igreja. A Pastoral Juvenil é investir no hoje e no amanhã da Igreja. A provocação que nos vêm é também de uma autêntica conversão pastoral, em cuja necessidade o Documento de Aparecida nos recorda que ‘há uma verdadeira revolução espiritual que brota das JMJ. Nelas, os jovens trazem nova experiência da catolicidade da Igreja. Tal experiência de comunhão gera um novo modo de ser cristão, da alegria maior que está no dom de si’. A Igreja da América Latina está vivendo um novo despertar missionário, através do empenho na Missão Continental. Também o Sínodo de Nova Evangelização veio confirmar isso. O lema da JMJ é ‘ide e fazei discípulos em todos os povos’. Como vemos, a JMJ do Rio propõe ser uma maravilhosa síntese, com todos os temas fundamentais que a Igreja está vivendo”, destacou o cardeal Rilko.
O final do encontro marcou a presença do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ no Rio, que repassou as últimas informações sobre a organização.
Dentre os participantes, destaca-se a presença em tempo integral, de Dom Eduardo Pinheiro da Silva, Bispo Auxiliar de Campo Grande e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, do Senhor Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d'Aniello e vários outros bispos referências da juventude nos regionais da CNBB.


Nova edição de Diretrizes


CRISTÃOS LEIGOS, MEMBROS DO POVO DE DEUS


No último domingo de novembro, festa de Cristo Rei, celebrou-se também o Dia do Leigo e da Leiga. 
A vocação ao laicato tem também um tom todo especial, mas muitas vezes fica esquecida. É o resultado de um longo processo histórico que considerou vocacionados apenas aqueles que seguiam a vida presbiteral ou religiosa.
Somente com o Concílio Vaticano II as diferenças entre hierarquia da Igreja e laicato foram superadas, tratando-se a todos sob o título de povo de Deus.  Essa noção de povo de Deus exprime a profunda unidade, a comum dignidade e a fundamental habilitação de todos os membros da Igreja à participação na vida da Igreja e à corresponsabilidade na missão.
Desde então, a Igreja vem dando voz e vez aos leigos. O recente Documento de Aparecida retomou e reafirmou a posição do Vaticano II. No número 211, esse Documento lembra que são duas as dimensões da vocação laical. Na primeira, os leigos são chamados a exercerem diversas ações na comunidade eclesial e em diferentes formas de apostolado. Devem dar seu testemunho de vida e assumir diversos ministérios e serviços na evangelização, na catequese, na animação de comunidades, na liturgia, dentre outros.
Já a segunda refere-se à atuação dos leigos no mundo, entendido como “vinha do Senhor”, com a tarefa de ser fermento, sal e luz seja pelo testemunho seja pela ação transformadora na construção da sociedade justa e solidária, conforme os critérios evangélicos. O Documento lembra que essa missão específica deve ser vivenciada pelos leigos na política, na realidade social, na economia, nos meios de comunicação, nos sindicatos, no mundo do trabalho urbano e rural, na cultura, na família e em tantas outras realidades.
Claro que nenhuma experiência de missionariedade pode se dar na Igreja sem que haja uma profunda experiência de Jesus Cristo através de sua Palavra. Por isso, a Igreja insiste na animação bíblica da pastoral, o que é viabilizada através dos Grupos de reflexão. Esses grupos destacam-se por se colocarem diante da Palavra de Deus nas casas, a exemplo do próprio Cristo, que ia às casas e sinagogas para anunciar a Boa Notícia da misericórdia de Deus. Os grupos de reflexão, quando bem assumidos pelos leigos e leigas, são uma verdadeira catequese permanente.
Juntamente com os ministros ordenados, os cristãos leigos e leigas assumem o grande desafio de serem pedras vivas da Igreja, trabalhadores do Reino que Cristo Rei vem implementar.