ESPERANTO, O NOVO LATIM DA IGREJA E DO ECUMENISMO
José Aristides da Silva Gamito*
Apesar de existir uma antiga e já consolidada ligação entre católicos e o esperanto, poucos sabem da existência e do propósito dessa língua. Para começo de conversa, o esperanto é uma língua iniciada pelo médico polonês Luiz Lázaro Zamenhof (1859-1917) com o objetivo de superar as barreiras linguísticas que impedem a fraternidade entre as pessoas. Mas, em um mundo extremamente capitalista, as pessoas ignoram essa proposta porque pensam que o inglês é uma língua universal.
Em 1910, foi fundada a União Internacional Católica Esperantista. Desde cedo muitos católicos passaram a apoiar o esperanto por causa do idealismo de solidariedade que está presente no movimento. Os esperantistas, ou seja, quem fala e defende o esperanto como uma língua de intercâmbio entre todos os povos, eles organizaram um movimento que estimula a união de diversos povos em torno da prática de uma língua.
Mas que vantagens tem o esperanto em relação ao inglês? Primeiramente, o inglês é uma língua imposta por razões políticas e econômicas, exige maior tempo e custo para ser aprendido. Além de possuir, uma ortografia muito inconsistente. Em contraposição, o esperanto não é imposto e nem pretende substituir as línguas nacionais e pode ser aprendido em um ano de estudos.
A relação entre catolicismo e esperanto está tão consolidada em nosso país que existe a Organização Católica Esperantista Brasileira (BEKO). Esta organização divulga o esperanto no meio católico como instrumento de união entre as pessoas. O papa João Paulo II fez e Bento XVI também já fez uso da língua na bênção Urbi et Orbi. O escritor Ulrich Mathias escreveu a obra “Esperanto, o Novo Latim da Igreja e do Ecumenismo” analisando a importante contribuição que o esperanto pode dar à Igreja Católica.
Vale a pena conhecer o esperanto e se abrir à possibilidade de aprendê-lo e de divulgá-lo. Segue a sugestão do documentário “Bionika”, que esclarece algumas dúvidas sobre o esperanto.
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