domingo, 29 de abril de 2012

Evangelização nas cidades

DOCUMENTO DE APARECIDA PARA ESTUDO E REFLEXÃO
A PASTORAL URBANA

A fé nos ensina que Deus vive na cidade, em meio a suas alegrias, desejos e esperanças, como também em meio a suas dores e sofrimentos. As sombras que marcam o cotidiano das cidades, como por exemplo a violência, pobreza, individualismo e exclusão, não nos podem impedir que busquemos e contemplemos o Deus da vida também nos ambientes urbanos. As cidades são lugares de liberdade e oportunidade. Nelas, as pessoas têm a possibilidade de conhecer mais pessoas, interagir e conviver com elas. Nas cidades é possível experimentar vínculos de fraternidade, solidariedade e universalidade. Nelas, o ser humano é constantemente chamado a caminhar sempre mais ao encontro do outro, conviver com o diferente, aceitá-lo a ser aceito por ele.
Reconhecendo e agradecendo o trabalho renovador que já se realiza em muitos centros urbanos, a V Conferência propõe e recomenda uma nova pastoral urbana que:
a)   Responda aos grandes desafios da crescente urbanização.

b)  Seja capaz de atender as variadas e complexas categorias sociais, econômicas, políticas e culturais: pobre, classe media e elites.

c)   Desenvolva uma espiritualidade da gratidão, da misericórdia, da solidariedade fraterna, atitudes próprias de quem ama desinteressadamente e sem pedir recompensa.
d)  Abra-se a novas experiências, estilos e linguagens que possam encarnar o Evangelho na cidade.
e)   Transforme as paróquias cada vez mais em comunidades de comunidades.
f)   Aposte mais intensamente na experiência de comunida­des ambientais, integradas em nivel supra-paroquial e diocesano.
g)  Integre os elementos próprios da vida cristã: a Palavra, a Liturgia, a comunhão fraterna e o serviço, especialmente aos que sofrem pobreza econômica e novas formas de po­breza.
h)  Difunda a Palavra de Deus, anuncie-a com alegria e ousa­dia e realize a formação dos leigos de tal modo que pos­sam responder às grandes perguntas e aspirações de hoje e inserir-se nos diversos ambientes, estruturas e centros de decisão da vida urbana.
i)    Fomente a pastoral da acolhida aos que chegam à cidade e aos que já vivem nela, passando de urn passivo esperar a um ativo buscar e chegar aos que estão longe com novas estratégias, tais como visitas às casas, o uso dos novos meios de comunicação social e a constante proximidade ao que constitui para cada pessoa o seu dia-a-dia.
j)    Ofereça atenção especial ao mundo do sofrimento urba­no, isto é, que cuide dos caídos ao longo do caminho e aos que se encontram nos hospitais, encarcerados, excluídos, dependentes das drogas, habitantes das novas periferias, nas novas urbanizações e das famílias que, desintegradas, convivem de fato.
k)  Procure a presença da Igreja, por meio de novas paróquias e capelas, comunidades cristãs e centros de pastoral, nas novas concentrações humanas que crescem acelerada­mente nas periferias urbanas das grandes cidades devido as migrações internas e situações de exclusão.
Procuremos envolver mais a cidade na evangelização missionária com maior presença nas organizações sociais, políticas, religiosas, culturais...

Organização:
Paróquia de São Manoel

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