sexta-feira, 24 de junho de 2011

Entrevista 2:


“Na vida o mais importante é o que se faz com amor”

Entrevista com o diácono AGNEL MARTINS ALVES

José Aristides da Silva Gamito*

Diácono Agnel Martins Alves.
            Prosseguindo com a nossa série de entrevistas, hoje conversamos com o diácono Agnel Martins Alves. Ele será ordenado no dia 14 de agosto, em Tabajara. No bate-papo que se segue você conhecerá as expectativas, recordações e retrato deste momento que ele está vivendo.

FORANIA - Como está expectativa para o acontecimento deste passo importante na sua vida, a ordenação presbiteral?
DIÁC. AGNEL - Estou feliz por mais esse passo na minha caminhada vocacional. Muitas pessoas fazem parte desta conquista, por isso, agradeço a todos que de uma forma ou de outra confiam na vida consagrada. Vejo que têm muitas pessoas envolvidas na preparação da ordenação. Sempre manifestei interesse que a ordenação fosse realizada em Tabajara, pois, foi onde cresci. Acho que será muito significativo para mim e para os meus familiares. A expectativa é de poder servir no amor e na gratuidade. Ao padre é confiada uma possibilidade maior de atuações pastorais e sacramentais. Espero poder corresponder a esta confiança da santa mãe Igreja.

FORANIA - O senhor poderia nos dizer qual o significado dos anos de seminário em sua vida? Que mais marcou?
DIÁC. AGNEL - Foram oito anos de experiência de vida seminarística. Estes anos foram de suma importância para o meu crescimento humano e espiritual. A convivência com seminaristas advindos de diversos lugares ajudou-me a formar novas convicções a quebrar tabus e crescer na vida. Em muitos momentos, no seminário, expressei esse sentimento de gratidão aos colegas. No início, tinha muitas dificuldades acadêmicas, inclusive com a dicção. Fui acompanhado por pessoas capacitadas que confiaram em mim. Sou eternamente grato ao seminário e aos seus responsáveis.

FORANIA - Todo mundo pergunta pela origem de tudo. Então, vamos lá! Quando e como foi o primeiro momento em que o senhor se sentiu atraído pela vida presbiteral?
DIÁC. AGNEL - Quando nós amamos alguma coisa ou alguém, queremos conhecer mais. A minha participação na comunidade eclesial foi cada vez mais intensa. Em um determinado momento, assumi minha identidade batismal. Estava muito motivado e os momentos vocacionais mexiam muito com meu coração. Achei que era possível ser padre. No início foi um pouco difícil, porque já tinha outros projetos em mente e, deixar tudo em prol de uma realidade ainda desconhecida foi bastante desafiante. Desde criança participei da comunidade e aos dezessete anos pensei em ser padre. Procurei o pároco local que me encaminhou ao Seminário Diocesano Nossa Senhora do Rosário.

FORANIA - Em sua atuação como padre, tem alguma pastoral ou movimento que tem como prioridade, que ganhará uma atenção especial?
DIÁC. AGNEL - A comunidade paroquial é querida com seus diversos grupos. Todas as pastorais e movimentos terão vez e voz. Acho que é preciso uma correta orientação, que se consegue com a presença dos responsáveis legais. Acredito nos diversos carismas que, se colocados a serviço da comunidade, ajudam muito no crescimento do reino de Deus.

FORANIA - Em se tratando de formação permanente, o senhor acha que vai sobrar tempo para o estudo no seu dia-a-dia na paróquia? Já pensou em alguma coisa?
DIÁC. AGNEL - A formação permanente não é simplesmente uma escolha, é quase uma obrigação. É importante ter tempo para atualização e reciclagem, caso contrário, daremos respostas para perguntas que ninguém mais faz.

FORANIA - Algum recado para nossos internautas? A palavra está livre.
DIÁC. AGNEL - Gostaria de agradecer a todos que lerem esta entrevista e dizer que na vida o mais importante é o que se faz com amor. Aproveito para fazer o convite para a minha ordenação presbiteral na comunidade de Tabajara da paróquia Santo Antônio do Manhuaçu, no dia 14 de agosto deste ano, às 10 horas. Um grande abraço.

*Administrador do blog – Conceição de Ipanema.

Leia também a entrevista com o diácono Moacir Ramos Nogueira.

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